domingo, 5 de dezembro de 2010

Vila Caldeirão: Por que esse nome?

O povoado onde vivo, pertencente ao município de Coronel João Pessoa, tem um nome muito exótico. Por esse motivo, fui em busca de saber qual seria a origem do nome da minha comunidade.

Na recente pesquisa que fiz, entrevistei algumas pessoas idosas que pertencem às famílias mais antigas do meu povoado. Segunda elas, até hoje, ninguém sabe quem foi a pessoa que batizou meu povoado com o nome de “Caldeirão”.

Na nossa língua portuguesa, caldeirão é uma espécie de panela grande, com uma forma cilíndrica, usada para cozinhar grandes quantidades de comidas sobre um fogão à lenha.

Então, pergunto-me: o povoado “Caldeirão” poderia ter alguma relação com uma grande panela? Infelizmente, até agora, não consegui obter uma resposta de nenhum morador da comunidade.

Todavia, da pesquisa que fiz, pude extrair alguns dados históricos.

A Vila Caldeirão foi fundada no ano de 1978. Os primeiro habitantes da Vila Caldeirão foram as famílias Lima e Chaves. A sua origem está ligada à construção do Açude que está localizado ao lado da comunidade. Todas as famílias que moravam no local, onde hoje é o grande açude, foram transferidas para uma vila, construída ao lado do açude.

A obra foi construída no governo de Tarcísio Maia num curto período de apenas dois meses: deu-se início no dia primeiro de Novembro de 1977 e, no primeiro dia do ano de 1978, o açude foi inaugurado.

A vila Caldeirão é uma bela comunidade, composta de pessoas amigas e acolhedoras. Há uma bela capela, com a sua torre voltada para o centro da comunidade. Ela foi inaugurada em 1886 pelo padre italiano de então, Zezinho Caldera. A padroeira do Brasil, Nossa Senhora Aparecida, foi escolhida pela minha comunidade como patrona do meu povoado.

Em 1979, um ano depois da inauguração da Vila, a energia chega. Em 1998, quase vinte anos depois, a comunidade tem acesso ao telefone público (TELERN).

Hoje, em minha opinião, os principais problemas sociais da Vila Caldeirão são, entre outros, a falta de assistência à saúde, ao lazer e a falta de um boa qualidade de ensino.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Meu pai não mora mais aqui


Uma ótima literatura brasileira de Caio Riter, que vem trazendo acontecimentos do dia-a-dia das pessoas, e que é comum na vida de cada ser humano.
Pequena síntese:
Um certo dia, a professora manda que os alunos escrevam um diário, neste diário os mesmos tem que falar sobre o que aconteceu no seu dia-a-dia. De inicio os alunos acharam chato ter que escrever no diário todos os dias. Mas é lá onde eles encontram um amigo de verdade para quem contar, todos os seus segredos e desabafos.
No livro apenas vem mostrando o que Letícia e Tadeu escrevem, o diário dos outros alunos, não vêem escritos detalhadamente, apenas no final do livro é que aparece a síntese do diário dos outros alunos.
Letícia esta vivendo um momento muito abalado e triste em sua vida: A separação dos seus pais. Sim, isto é uma coisa muito constrangida, pois ela juntamente com sua mãe sofrem muito, pois após a separação o pai de Letícia não mora na mesma casa que ela e sua mãe. Ela chora o tempo todo, juntamente com sua mãe que se finge de forte, mas aos escondidos se derrama em lágrimas. Seu pai por sua vez, começa a namorar com uma menina chamada Vitória. Letícia não gosta nada dela porque acha que a separação do pai foi por causa de Vitória.
No diário de Tadeu, ele escreve sobre suas paixões, se apaixona por várias garotas do colégio. A primeira é Larissa, por ela Tadeu se apaixona loucamente, até que decide ficar com ela. Quando eles ficam, dias depois Tadeu acha que Larissa também esta afim dele, e então ele decide perguntar se ela se Larissa quer namorar com ele, então ela abre o jogo e diz que gosta realmente de um primo dela de Porto-Alegre, Tadeu então fica muito abalado e resolve "partir para outra". É onde se apaixona por uma menina mais velha do que ele, chamada Vanessa, que é namorada do seu melhor amigo. É onde ele tenta evitar e não consegue, pois a paixão é mais forte que ele. Certo dia, acontece um baile e um desfile onde escolhe a menina mais bonita do colégio, então Vanessa ganha, e chama Tadeu para dançar com ela, neste momento eles se beijam e o amigo de Tadeu briga com ele. Dias depois o pai de Tadeu (que viaja sempre), sofre um acidente e morre. Ele fica muito triste e passa dias sem ir á escola. Sofre bastante. É então que Leticia percebe que a raiva e o rancor que ela sentia por Vitória, e também por seu pai não morar na mesma casa que ela, não significava nada diante do que Tadeu estava passando.
Depois de muito tempo, Leticia se apaixona por Tadeu e Tadeu se apaixona por ela. Então os dois começam a namorar. E então Leticia, acaba com toda raiva que sente por Vitória, pois percebe que foi uma criancice dela ter tratado mal a namorada de seu pai, e então elas viram amigas. E tudo acaba bem.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Quem é Dilma Rousseff?

Segundo a pesquisa feita na UOL:

Dilma Vana Rousseff Linhares, nasceu na cidade de Belo Horizonte dia 14 de dezembro de 1947 (63 anos),estado civil Divorciada, sendo filha do advogado e empreendedor búlgaro Pedro Rousseff e da dona de casa e professora Dilma Jane Silva, com grau de escolariadade de Ensino Superior, Graduada em Ciências da economia na Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Iniciando na militância, integrou organizações que defendiam a luta armada contra a Ditadura Militar, como o Comando de Libertação Nacional (COLINA) e a Vanguarda Armada Revolucionária Palmares (VAR- palmares). Passou quase três anos presa entre 1970 e 1972, primeiramente na Operação Bandeirante (Oban), onde teria passado por sessões de tortura, e, posteriormente, no Departamento de Ordem Política e Social (DOPS).

Exerceu o cargo de secretária municipal da Fazenda de Porto Alegre de 1985 a 1988, no governo Alceu Collares. De1991 a 1993 foi presidente da Fundação de Economia e Estatística e, mais tarde, foi secretária estadual de Minas e Energia, de 1999 a 2002. E agora assume o cargo de Presidente do Brasil.

sábado, 6 de novembro de 2010

A violência!




Segundo a pesquisa feita no IG, Brasil escola:
"A violência se manifesta por meio do abuso da força, da tirania, da opressão. Ocorre do constrangimento exercido sobre alguma pessoa para obrigá-la a fazer ou deixar de fazer um ato qualquer. Existem diversas formas de violência, tais como as guerras, conflitos étnico-religiosos e banditismo.
A violência, em seus mais variados contornos, é um fenômeno histórico na constituição da sociedade brasileira. Desde a escravidão, primeiro com os índios e depois, e especialmente, a mão de obra africana, a colonização mercantilista, o coronelismo, as oligarquias antes e depois da independência, tudo isso somado a um Estado caracterizado pelo autoritarismo burocrático, contribuiu enormemente para o aumento da violência que atravessa a história do Brasil."
Portanto para entender este fato que é comum nos dias de hoje, mas que não trás bons resultados, podemos ter como exemplo, uma briga que ocorreu na minha comunidade, na Vila Caldeirão, entre dois meninos bem pequenos ainda, de 12 anos de idade, como eu estava presente posso contar tudo sobre esta violência. Foi exatamente assim:
No dia 01/11/2010, um dia normal na Vila Caldeirão, onde tudo acontecia normalmente como o de costume. De 16h00min, eu e minhas amigas resolvemos ir pescar no açude, onde perto há um campo, onde vários meninos jogam futebol, incluindo um colega de classe. Nós fomos tirar minhoca para enfim ir pescar. Enquanto minhas amigas tiravam as minhocas eu ficava apenas observando, até então as meninas pedirão para eu ir pegar as varas de pescar na casa da minha amiga, então eu fui lá. Quando cheguei com as varas, dei uma delas a cada uma das minhas amigas e fiquei com uma. Então enquanto as meninas tiravam as minhocas eu fui em casa. Quando cheguei estava ocorrendo uma briga entre o meu colega de classe e um menino, quando eu vi, me desesperei e fui lá para ver! O menino estava batendo no meu colega, então depois meu amigo agarrou o pescoço do menino e ele ficou com bastante raiva, então o garoto se levantou e deu dois murros no meu colega, aí meu colega bateu nele também, o menino então deu o último soco no meu amigo e a testa dele ficou sangrado bastante com um corte profundo. Quando eu vi meu colega com o rosto cortado eu fiquei pálida, estava saindo bastante sangue mesmo, ele foi se lavar no açude e então minha mãe viu o corte do rosto dele e falou que o levasse para o hospital porque iria caber ponto. Então ele foi para casa. Quando foi no dia seguinte, que o meu amigo foi para a escola eu vi o corte e coube quatro pontos no rosto dele, o corte coube quatro pontos. E está briga se deu de uma pequena discussão.
Então eu acho que este exemplo é o bastante para sabermos o que é, de onde vem, o que causa entre outros fatores que causa a violência!
Portanto já que sabemos disto, não precisa falar mais nada não é? A única coisa que eu digo é: NÃO FAÇA COM QUE A VIOLÊNCIA SE AGRAVE MAIS, POIS ELA NÃO TRARÁ BONS BENEFÍCIOS ALÉM DE PREJUDICAR O PRÓXIMO E A SI MESMO!

Autora: PaullaA. 

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

"Niel" Paulinha Te Ama meu Lindooo

Foi neste dia maravilhoso, 12/10/2010, o batizado do meu lindo Natanael Pietro, meu afilhado!!!
Foi muito bom ser madrinha de uma criança que eu amo demais, ele é irmão de uma grande amiga minha: Fernanda Sabrina, o que já faz com que eu goste mais e mais desta gracinha, filho de duas pessoas maravilhosas também: Suzete e Luiz, como não gostar deste "carequinha" kkkkkkk este é um dos apelidos que as vezes falamos!!
Eu também gosto de chamá-lo de "Niel" e de "Pipi" que vem de Pietro.
Pietro nasceu em um dia muito importante, pois é comemorado o dia das crianças e também o dia de Nossa Senhora Aparecida, padroeira da nossa comunidade e a padroeira do Brasil!!! Pietro é uma criança muitissímo importante pra mim,ele é e sempre será muito especial em minha vida, pois o considero como irmão, um menino que tem apenas um ano de idade mas que já demonstra ser muito carinhoso, inteligente, esperto, amoroso entre outras diversas qualidades.



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PIETRO MEU ANJO EU TE AMOOOOO MUITOO...

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Meu primeiro seminário!

Meu professor de história, teve a idéia dos alunos apresentarem seminários. Uma coisa que ninguém tinha feito ainda. No ínicio foi meio que ruim, todo mundo achava que era ruim, díficil, chato e estas coisas. A proposta era sortear capítulos e o nome dos alunos, para saber qual ia ser o grupo e qual capítulo ia ficar cada um grupo. Então o meu grupo(eu e meu colega mateus, porque eram poucos alunos na turma) ficou com o capítulo A Revolução Industrial. É muito legal o assunto. Interesante, fácil de aprender, e muito importante também.
Um pouquinho sobre ele: "A Revolução Industrial teve início no século XVIII, na Inglaterra, com a mecanização dos sistemas de produção. Enquanto na Idade Média o artesanato era a forma de produzir mais utilizada, na Idade Moderna tudo mudou. A burguesia industrial, ávida por maiores lucros, menores custos e produção acelerada, buscou alternativas para melhorar a produção de mercadorias. Também podemos apontar o crescimento populacional, que trouxe maior demanda de produtos e mercadorias."
Existia as três formas de matérias-primas que são: Artesanato, Manufatura e
Maquinofatura. Também foi inventado a locomotiva a vapor(trem fumaça). E muito mais!
Como podemos ver, neste pedacinho que descrevi já dar para ver que o assunto é bem interesante mesmo.
Quando chegou no dia da apresentação do nosso grupo, nós ficamos muito nervosos, pois foi a primeira vez que apresentemos seminário. Mas quando estávamos apresentando foi tranquilo, correu tudo tão bem, que o nosso grupo (e o assunto é claro) foi escolhido para estudar pra prova, porque nós fomos quem apresentemos melhor o trabalho. Foi muito legal!




sábado, 21 de agosto de 2010

Um livro maravilhoso!


Frenesi, um livro de duplo terror, da autora Heloísa Seixas!
"Por que duplo terror? Porque os personagens das histórias desse livro também gostam de contar ou ler histórias assombradas. E, de repente, aquilo que estão contando começa a acontecer com eles...como se o terror saísse das páginas e pulasse para a vida real. Por isso, cuidado. Ao ler este livro, a mesma coisa pode acontecer com você..."
E é isto mesmo, este livro reune seis contos de terror que são:A ilha", "Histórias de fantasma", "Gatos Pretos", "O Frio da Noite", "Passos na Areia" e "Frenesi". Eles têm em comum personagens que gostam de ler histórias de terror e acabam ficando atormentados pelo terror na vida real .
Um livro onde as tramas são muito bem feitas e em que quando se esta lendo, se passa aquele friozinho na barriga, um suspensse de dar medo em qualquer um,uma coisa misteriosa, uma vontade de virar a próxima página. Alguns dos personagens contam outras histórias (também de terror), que aconteceram na suas vidas, e que marcaram, também é por causa disso que ficam atormentados, e com bastante medo.Um título bem estranho mas bem interesante!
O livro traz contos, com outros contos (como eu disse), que também são de terror, como no conto "Gatos Pretos", o homen está lendo uma história chamada "O Gato Preto", e de repente vê na janela do seu apartamento um gato preto.
Livros como esse desperta a vontade de qualquer um pela leitura, poi é a partir dele que eu me enteressei mais e mais por livros de terror. Eu recomendo este livro, quem ler nao irá se arrepender, pois ele é muito bom, maravilhoso, espetacular, esplendente e muito mais

domingo, 1 de agosto de 2010

O meu Jhonny Falcão

A espera de Jhonny Falcão!
J
honny era um cachorro que eu sempre esperava em minha vida. Sempre quis ter um animal de estimação, e de preferência, um cachorro, e ele foi quem trouxe pra mim, uma enorme felicidade. Ganhei ele, de uma grande amiga nossa de Mossóro, Edite. No dia 28 de Dezembro de 2008.
Como é Jhonny!
Jhonny nasceu no dia 10 de Outubro de 2008,ele é da raça pinscher misturado com poodle, uma mistura bem engraçada, que deu um cachorro muito bonito, ela é pequeno e magrinho,geralmente cachorros dessa raça são assim.Jhonny é um animal ousado, corajoso, apegado, dócil, inteligente, rápido, carinhoso,esperto e acima de tudo amigo, e também como se fosse um guarda para a nossa casa.
A origem do nome Jhonny Falcão!
Deu-se a origem do nome Jhonny Falcão, por causa de Edite. O nome dela é Edite Falcão, então por ela ter sido, quem me deu Jhonny, eu coloquei o mesmo sobrenome de Edite, para representar como se fosse, uma segunda "mãe" dele. rsrsrsrsrsrs...
Meu desejo de ter um cachorro!
Eu sempre pedia a mainha um cachorro, logo porque eu adoro animais, mas ela vivia dizendo que um animal de estimação, iria trazer problemas e além disso nem ela nem painho curtia muito a idéia de ter um cachorro nem qualquer outro bicho.
Jhonny trouxe mais alegria para nós, painho e mainha que não gostavam nem um pouco de cachorro, agora são os primeiros a ter cuidado com ele.Cada "truque" que ele faz, é um sorriso, uma risada, alegria até demais. Ter um animal de estimação em casa é muito bom, ele traz tudo de bom pra vida de um ser humano.
Aviso!
Seja qual for o tipo de animal,que você tenha ou mesmo assim se não tiver nenhum, não machuque, não agrida, não mate mas sim, cuide, zele, preserve, der carinho, amor, isso sim é humano, e um animal de estimação ou qualquer outro, precisa de tudo o que um ser humano necessita para viver, e além disso traz muita alegria para uma pessoa. Ajude os animais, ajude a você mesmo!
É por isso que eu, tendo um animal de estimação, me vejo na responsabilidade de cuidar, de dar amor e de fazer tudo o que eu citei acima,e eu com certeza cuidei, cuido, e cuidarei para sempre do meu Jhonny e de qualquer outro animal que aperecer em minha vida.
Jhonny te amooo...

domingo, 25 de julho de 2010

A formatura de titia!

No dia 21 de julho de 2010, formatura de Evanuzia. Eu, minha mãe, meu avô, minha avó e meu tio José , fomos a Natal para comemorar a festa de coloção de grau da minha tia.
Saimos da vila caldeirão às 6 horas da manhã. Durante a viajem fizemos apenas uma parada, na cidade de Itaú, por ter feito uma previsão de chegada ao meio dia, pois meu tio Ed
ilson estava nos esperando para almoçar.E graças a Deus cheguemos lá ás 11:30. Ao chegar fomos diretamente ao encontro de titio Edilson. Depois do almoço fomos deixa-lo no local do curso, em seguida titio José nos levou na residência de titia Evanuzia, e na casa onde ele passou muito tempo morando. Saindo de lá fomos para Búzios na casa de praia de Marília (local onde íamos ficar, durante os três dias). Quando foi de 7 horas da noite, fomos para a missa, foi muito legal ver todo mundo lá, tinha muita gente, a melhor parte foi quando cada formando entrou acompanhado, titia sem dúvida nenhuma era a mais bonita. Depois foi a seção de fotos, foram várias. Depois fomos para casa ao chegar foi uma farra, todo mundo conversando, falando sobre como ia ser o próximo dia.
No segundo dia, mainha, vovô e tito josé foram a natal fazer as compras do churrasco e mostrar alguns pontos turisticos de Natal a vovô, estava nublado e chovendo, mas depois que a chuva parou fomos para a praia, só eu, titio Edilson, Paulo Victor e Marilia . Chegando lá nem eu mesma me reconheci, com medo de tubarão, rsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrs. Mas mesmo assim, eu fui, e me diverti. Passamos pouco tempo, porque um primo de mainha chamado Dulceny, nos chamou para almoçar lá. Então fomos para casa. Depois de tomar um belo de um banho foram para o almoço, mas eu resolvi ficar em casa.
Quando chegaram do almoço, nós fomos se arrumar para ir a colação de grau. Quando cheguemos lá estava um pouco vazio, mas com um tempinho foi chegando mais gente. Então titia apareceu, muito bonita como sempre, depois os formandos foram entrando, titia entrou mais titio Edilson, eles estavam muito bem, na hora que eles foram passando nós gritemos e aplaudimos muito.Foi muito legal mesmo. Uma das formandas leu a origem do nome da turma de enfermegem, foi muito bonito. Depois foi a entrega do diploma, essa foi a parte que eu mais gostei. Cada formando ia receber o diploma lá na frente,e todo mundo vibrava. Depois que acabou tudo, foi a hora de comemorar.Todos pulavam gritando a conquista. Então fomos todos tirar fotos. Depois fomos para casa.
No terceiro dia nós fomos para a praia novamente, mas dessa vez foi todo mundo, todos nós se divertimos. Vovó tomou banho de praia, foi muito legal. Depois vovô achou uma lesma bem grandona. Passemos horas e horas lá, até que chegou a hora de ir embora. Quando cheguemos fomos tomar banho para ir comer carangueijo. Foi uma novidade.Eu pensava que era muito ruim, mas quando provei, achei bom. Vovô nem provou do carangueijo, ficou com nojo. Depois fomos para casa almoçar feijoada. Fiquemos em casa esperando a hora da festa. Quando foi de 5 horas da tarde, os convidados começaram a chegar. Marilia fez uma grande surpresa para titia, convidou um cantor para abrilhantar sua festa, teve música ao vivo até meia noite. Quando foi aproximadamente dez horas, tito falou um pouco da ausência dos demais irmãos e em seguida me convidou para fazer a leitura da mensagem que titio Talvacy enviou. Todo se emocionaram, principalmente a familía mais próxima. Durante a festa titio Gilvany ligou, e foi festa até umas horas fomos dormir muito tarde mas logo às 6 horas da manhã acordamos para viajar, chegamos em casa às 13 horas e fizemos ótima viajem graças a Deus.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Parabéns Mãe...


Hoje, dia do aniversário de Evanda Maria de Freitas Chaves, uma mulher batalhadora, determinada, corajosa, humilde, e esforçada em tudo o que faz, uma pessoa que sempre quiz o melhor para todos, filha, esposo, mãe, pai, irmãos enfim. Sempre tratou muito bem as pessoas ao seu redor. Nasceu em um lugar simples, sem muitos recursos. Apesar de não saber muito, mas tenho a idéia que naquele tempo as coisas eram simples, e muito difíceis.
Evanda nasceu no dia 20 de julho de 1978. Para mim, minha mãe é uma pessoa que teve uma influência muito grande em minha vida, pois foi a pessoa que me deu a luz, quem me criou, teve muito amor e carinho por mim, me deu educação, me estimulou aos estudos e me incentivou a busca de novas coisas.
E neste dia, querida mãe eu queria lhe desejar muitos e muitos anos de vida, paz, amor, luz e sabedoria. E lhe dizer que eu te amo muito, que nem com todas as palavras do mundo conseguirei expressar o meu sentimento de amor tão grande por você. Que todos os seus sonhos se realizem como sempre conseguiu. Parabéns pelo seu dia.
Um beijo e um abraço bem grande!
Da sua filha que te ama muito, Paula.

sábado, 17 de julho de 2010

Querida irmã, meus parabéns!!

Querida irmã Evanúzia,
seguramente, sou um dos irmãos que menos acompanhei a tua corrida em direção à realização do teu sonho: ser formada em Enfermagem pela Universidade Federal do Rio Grande Norte. Todavia, gostaria de exprimir a minha profunda alegria e, porque não dizer, a realização de mais um dos meus sonhos: ver a irmã caçula sendo formada em um curso de nível superior.

Quero, primeiramente, nesta festa de coroação dos teus estudos, pedir-te licença para partilhar, de modo bem informal e direto, alguns momentos relevantes que pude presenciar ao longo da tua caminhada de estudos. Na impossibilidade da minha participação neste dia tão especial, uso essas palavras para fazer-me presente contigo e com todos que celebram este momento especial na tua vida. Na verdade, estou escrevendo estas linhas, sentado em um dos bancos da praça da catedral, defronte a um belo jardim, ao lado da Universidade de Salamanca, fundada no século XIII, a quarta Universidade mais antiga do Mundo e a primeira da Espanha.

Querida, a determinação, a ousadia e o olhar fixo nos sonhos que queremos realizar são condições necessárias para concretizar nossos objetivos. Com essa base, nascida da nossa maturidade e liberdade interior, todos os desafios encontrados ao longo do caminho serão encarados, não como empecilhos, mas, como substância fundamental para valorizar aquilo que desejamos almejar, e assim, poder dar o melhor de nós mesmos para, não obstante a tudo, fazer acontecer o projeto de vida em construção. Tal determinação e convicções ousadas integram as virtudes que fazem a tua personalidade.

Antes de discorrer um pouco da tua longa corrida rumo à vitória, gostaria de introduzir, destacando duas pessoas em tua história que foram o motor principal, a razão primeira da tua vida e dos teus estudos. São os nossos queridos pais Seu Abraão e Dona Nucy.

Quando os filhos têm a graça de contar com pais que buscam ensinar-lhes o valor dos estudos, terão garantidos a chave principal para a realização dos seus projetos. Às vezes, fico pensando, donde nascia o desejo profundo dos nossos pais em nos motivar, com insistência, aos estudos. E mais, não queria que fôssemos medíocres. Esperavam sempre que obtivéssemos bons resultados nas notas. O que mais me impressiona é que, naquela época, o contexto social, político, geográfico e cultural em que vivíamos, nada contribuía para que os pais oferecessem, como prioridade, os estudos aos filhos. Para comprovar isso, basta fazermos um levantamento percentual das famílias do nosso sítio e redondeza que conseguiram formar todos os filhos. O índice é baixíssimo.

Penso que nossos pais, apesar de não terem tido acesso às informações que prognosticavam os desafios do futuro, eram muito conscientes das exigências que o século XXI iria apresentar aos jovens que quisessem entrar no mercado do trabalho. Aqui, recordo que, mesmo diante de muitos trabalhos como, por exemplo, muito mato pra limpar, a roça cheia de feijão ou algodão para colher, ou seja, nada era motivo para deixar de ir à escola. A mesma coisa era contigo e Evanda nos trabalhos da casa. Em período de provas, papai nos acordava de madrugada para estudar. Não lembro se, também, chegastes a estudar de madrugada. Afinal, para ti que trabalhavas em casa, o ritmo era, de certa forma, mais leve.

Querida Evanúzia, antes mesmo de ver-te longe do desejo de estudar em Natal, pude testemunhar a sua determinação, coragem e responsabilidade em tudo o que fazias. Recordo, agora, dos gritos secos e chorosos que davas quando um de nós entrava em casa, no momento que estavas varrendo ou lavando a casa. Ou então, quando bebíamos água do pote e derramávamos um pouco no chão ou, quando deixávamos as marcas dos dedos sujos no copo de alumínio. Lembro muito dos gritos que davas em José. Penso que ele, por ser o caçula e ser da sua geração, era quem menos te obedecia. Tu davas um grito e ele respondia com dois ou três. Afinal, gritar foi uma das características marcante de José, em sua adolescência.

Depois, percebi teu espírito de liderança e abertura quando começastes a ajudar nas novenas do sítio. Tu, ainda adolescente, cantavas, coordenavas e fazias tudo como se fosses uma pessoa adulta. Fostes crescendo e sempre desinibida. No grupo de jovem do Venha Ver, eras uma protagonista junto com a coordenação. Presenciei também seu protagonismo nas missas do sítio e da cidade: fazias leituras e animavas as celebrações.

Quanto aos estudos, neste período, tu vivias em meio dos teus dois caros irmãos, Edilson e José. Eu já vivia estudando longe de casa. Por isso, não tenho conteúdo para descrever sobre o teu desempenho nos estudos naquele período. Entretanto, sei que não era nada fácil para os jovens do sítio estudarem nos precários centros de ensino do nosso município.

Querida irmã, guardo comigo uma imagem bastante forte do teu primeiro ano de estudo em Natal. Essa imagem me deixou mais convicto ainda do teu espírito de discernimento e da tua forte personalidade diante dos obstáculos da vida. Não sei se recordas. Um certo dia, fui com um casal de Natal te visitar quando vivias na zona norte de Natal. Moravas nos fundos de uma casa, em um quarto muito pequeno. Mas, muito pequeno mesmo. Lembro que, o teu guarda-roupa era uma caixa de papelão ou algo parecido. Para cozinhar, usavas um fogão de uma boca, tudo era muito simples. Fiquei, realmente, encantado e emocionado com a tua grandeza e simplicidade. Penso que a melhor maneira de medir a personalidade autêntica de uma pessoa é através do modo simples e natural como a mesma encara a vida em suas diversas faces. Naquele dia, voltei para Mossoró convicto de que nada te impediria de continuar os teus estudos.

Com relação à introdução dos teus estudos em Natal, bem como, o apoio estrutural e moral durante os dos primeiros anos na capital, sem dúvidas, tens uma pessoa que agradecerás eternamente. Esta pessoa é o nosso amado irmão Edilson Chaves. Ouso dizer que, aquilo que os nossos pais fizeram por nós na educação elementar, Edilson fez por ti e José na educação de nível superior. Creio que, ele tenha sido a porta de acesso para fazer do teu sonho, uma realidade possível. Sou testemunha do cuidado que ele tinha por ti e depois por José. Ele, como sempre foi determinado e prestativo, queria que os irmãos também olhassem para além da serra de São José. Daí, todo o seu esforço e apoio para que os dois irmãos também pudessem morar e estudar na capital.

Eu, por várias vezes, tive a oportunidade de visitar-te. Era sempre um prazer te escutar e acompanhar o teu desempenho, bem como, saber tua participação na missa dominical.

Em Mossoró, estivestes comigo, algumas vezes, fazendo vestibular. A espera pela tua aprovação, depois que fazias o vestibular, era infinita e sofrida. Lembro que eu ficava mais ansioso pelo resultado do vestibular do que a própria candidata. Contudo, quando chegou o ano da aprovação, a alegria foi dobrada: passastes, no mesmo ano, na UFRN e na UERN.
Querida, eu teria ainda muitos outros acontecimentos de sua vida que sinalizam o progresso da sua formação humana e intelectual. Paro por aqui porque não quero abusar muito do seu tempo e, nem, muito menos, abusar da paciência dos que estão participando da tua festa.

Peço-te permissão ainda, para, brevemente, recordar às vezes que me tornei uma pedra no teu caminho. Hoje, reconheço que, ao longo da tua jornada, em alguns momentos, feri tua liberdade, interferindo no direito inquestionável de relacionar-te com as pessoas que escolhias. Olhando do ponto de vista familiar, afetivo, talvez seja compreensível. Afinal, tu eras a única irmã que vivias longe de casa, e que, na minha ignorante e egoísta opinião, haver compromisso com algum rapaz, comprometeria o seu projeto de estudos.
Então, refletindo o passado, quero pedir-te perdão pelas minhas intransigências e interferências feitas de formas infundadas, agredindo diretamente a sua liberdade pessoal.

Para concluir, querida irmã, quero dizer-te que, o futuro do teu profissionalismo dependerá exclusivamente do modo como vais abraçar. A concorrência é a lei que, infelizmente, predomina na lógica do mercado de trabalho. Vence aquele que tem mais qualidade, e portanto, que corresponde integralmente com as exigências do mercado.

Querida Evanúzia, saibas que, embora haja uma infinidade de profissionais da tua área de trabalho, há também uma carência infinita de profissionais honestos, humanos, sensíveis e qualificados na prática do exercício.

Aqui, depende, repito mais uma vez, da escolha que farás: ser uma profissional da mediocridade ou ser uma que sentirá a necessidade da formação permanente, acompanhada dos valores que estão escassos no mundo do trabalho: a honestidade, a compaixão pela dignidade da pessoa e o respeito nas relações humanas. Sem dúvida, conhecedor da tua personalidade, estou convicto que escolherás a segunda opção citada.

Querida irmã, queria desejar do fundo do meu coração, os meus mais sinceros parabéns. Que Deus, o Criador, te dê muita sabedoria, serenidade e humanidade para cuidar com amor de todas as pessoas enfermas que recorrerão a ti. Nunca as trates como estranhas, anônimas, como objetos. A preservação da dignidade e do respeito pelo enfermo ou enferma devem estar acima de tudo. Fazendo assim, estarás enobrecendo a ti mesmo, ao teu próximo (paciente) e ao Criador.
Um abraço afetuoso, um beijo a todos que participam da tua festa e até breve,
seu irmão,
Talvacy Chaves de Freitas